Era 1905 quando o engenheiro Francisco Bolonha comprou a área da Intendência de Belém. Segundo uma planta da empresa Para Electric Railways and Lighting Co.LTD, que implantava a rede de transporte coletivo na cidade com seus bondes elétricos, era então um grande pântano, sofrendo influência das marés do igarapé do Reduto e de outro Igarapé, o “Paul D’água” .
Conta o relatório, citado no Livro Bolonha, uma história de amor, que no inverno era um grande alagadiço e no verão, um matagal com seus insetos e roedores e os consequentes risco de doenças. Quando o novo dono avisou do projeto, foi motivo de risos dos amigos.
O conjunto de casas residenciais para operários foi construído na via pavimentada com paralelepípedos, com materiais semelhantes ao palacete famoso. No gradil de entrada de cada uma delas, o monograma (FB) do proprietário em ferro fundido. Estilo Inglês, telhas francesas, com declive até os fundos da Vila.
Quando passar na esquina da José Malcher ( antes, estrada de São Jerônimo) com a Dr. Moraes, vire para a direita e contemple uma dos mais íntegros conjuntos arquitetônicos de Belém.
Ele está ali há 100 anos. É como se o tempo tivesse parado. Conheça, Leve seus amigos, na segunda, foto como está hoje,
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