A curiosa história de um padre que além de sacerdote, era político, e entrou em conflito com a igreja por defender a maçonaria, em uma época que os dois lado não se viam com simpatia. Morreu sem conseguir a aproximação pretendida, virou nome de rua e você nem desconfia desta história.
Nos 60 anos que se seguiram a fundação de Belém, uma grande migração de portugueses vindos do arquipélago dos Açores migrou para a nova colônia com o sonho de desenvolver ali novas atividades. Com parte do primeiro bairro ocupado, partem os açorianos para a ampliação do espaço urbano.
Dão início assim a Cidade Nova, que viria a ser o atual bairro da Campina.A primeira rua , em 1676 foi a de São Vicente, hoje Manoel Barata. Mas a fronteira entre cidade velha e cidade nova acabou sendo mesmo a Travesse de São Matheus
A mesma via que acabaria ganhando o nome do Padre Eutíquio Pereira da Rocha. Político quando isso era parte da atividade de muitos religiosos, foi marcado por pertencer a ordem maçônica. Chegou a iniciar na Maçonaria, lideranças como a do Governador Lauro Sodré.
Viveu em permanente conflito com a Igreja até o final da vida. Naqueles dias, a disputa Igreja / Maçonaria era a ferro e fogo. Padre Eutíquio teve o desafio de conviver dos dois lados. E você achando que era apenas um nome de rua.
Antes e Depois. Na primeira Foto, o Padre Eutíquio. Na segunda foto, no século XIX, a via, ainda somente a Estrada das Mangubas.
Na terceira, estrada de São Matheus, na altura da Praça da Bandeira ( Saldanha Marinho). .
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Fonte: Ernesto Cruz. Ruas de Belém, 1970/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Lauro_Sodr%C3%A
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