Houve um tempo que , em Belém, uma linha fixa de telefone era uma verdadeiro patrimônio, capaz de ser transferida em herança, e de ser a fonte de renda de muitos.
Existiam profissionais especializados na compra, venda e aluguel desta preciosidade. Em um sistema estatizado, faltavam linhas, elas eram caras ( porque incluiam as ações da companhia) e a demora para se ter uma delas em casa ou na empresa era interminável.
E olha que nem faz tanto tempo assim. Os recortes são ofertas de linhas fixas ( hoje quase esquecidas com o crescimento da telefonia celular) publicadas nos Classificados do Jornal O Liberal em 1989.. Muito coisa mudou, não?
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