A desconhecida história do Largo da Salvaterra em Belém.. Gostou? Compartilhe! Houve um tempo em que uma das Praças mais queridas de Belém era só um descampado e de propriedade de uma só senhora. “Longe” do centro administrativo da Cidade Velha e Campina, e depois da área pantanosa do Piri, o Largo de Salvaterra ganhou glamour do Belle Epoque francês e deu no que deu.
No século XIX, o terreno pertencia a uma só pessoa, a senhora Maria Manoela de Figueira e Salvaterra. Por isso o largo descampado acabou conhecido como logo ficou conhecido como “Largo da Salvaterra”.
Com a morte da ex-proprietária, a área de terra onde se encontrava o largo passou para a propriedade da Câmara Municipal de Belém, e acabou virando praça, mas uma urbanização muito diferente do luxo que seria experimentado anos depois. Chamava-se então “Praça Sergipe”, em homenagem a nova província brasileira que era criada na época.
Foi só em 1897, durante o governo de Antônio Lemos, a praça homenageou com seu nome um dos principais personagens da Cabanagem: Batista Campos, morto em 1834. Na época era um simples terreno de grande extensão com algumas mangueiras e um canteiro central.
Três anos depois, quando foi inaugurada em 14 de fevereiro de 1904, já era considerada uma das praças mais belas de Belém. Obedecendo ao plano “jardins sem grades”, a praça possuia quatorze entradas, mais tarde os calçadões da mesma receberam revestimentos de mosaico português com motivos marajoaras, coreto, cursos d'água com pontes e jardins com árvores nativas.
Da próxima vez que for a praça, lembre-se de que além da extrema beleza, ela tem no DNA, a história desta cidade.
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Fontes: Arquivos Belém Antiga
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