sábado, 20 de dezembro de 2014
URBANIDADES. Um largo desconhecido, um obelisco que não existe mais, um acordo que marcou Belém.
Antes e Depois. A história de um obelisco que marcou a paz entre o governador e o juiz. De um Largo, que ganhou o nome de Memória, para lembrar o célebre acordo, e de uma praça, que existe, sem que você nunca tenha sabido de sua existência.
Tudo isso no meio do seu caminho de todo dia... O postal antigo nos remete ao início do século na Entrada do Largo da Memória ( que muitos confundem com o Largo do Redondo - este que fica na 16 de novembro), na esquina da Quintino com a Estrada de Nazareth.
O Largo surgiu em propriedade de João Batista Tenreiro Aranha, membro de antiga e tradicional família do Pará, que parece ser herdeiro do velho Capitão-mor Bento Maciel Parente. A denominação de Largo da Memória, surgiu para lembrar o reatamento da amizade do governador José de Nápoles Telo de Menezes com o Juiz de Fora José Justiniano de Oliveira Peixoto, e foi durante muito tempo marcado por um obelisco. Em 1858, demoliu-se àquele obelisco.
Em 1859, desapropriou-se o sítio de Tenreiro Aranha, para a abertura de novas ruas e estradas. Surgiram, daí novas ruas e estradas. O Largo da Memória, teve, depois, sua denominação mudada para Redenção e hoje, acredite, é uma praça, chamada de Infante Dom Henrique.( Confesse, essa nem você sabia )
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Fontes: Arquivo/Hc Galllery/Google out 2012
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