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CURIOSIDADES. A desconhecida amante paraense de Errol Flynn


A desconhecida história de Raimunda Bastos. A bela e formosa morena que enlouqueceu um galã do cinema americano na Belém dos anos 40, a ponto de fazê-lo perder a noção do tempo. Isso sem que ele sequer tenha visto seu rosto. Um caso que habitou o imaginário de uma Belém que não existe mais...

Um australiano naturalizado americano que foi um dos grande galãs da Hollywoog das décadas de 30 e 40. Errol Flyn tinha ganhado fama com em 1938, com "As Aventuras de Robin Hood" e em seguida com “Dodge City” de 1939, o primeiro western do cinema.

O que a história não conta é que famoso, no auge da forma física e com dinheiro, o astro americano se punha a viajar com seu iate pelas águas do Caribe. Talvez por alguns uísques a mais, ele e a tripulação resolveram subir o Amazonas e chegaram a Belém.

Chegou por aqui em 1941, antes do início da guerra para os americanos. Vinha acompanhado de "staff", e até algumas "garotas". Ficou ancorado ao largo do porto até que resolveu certa noite, visitar a zona do meretrício. Um grupo de emissários preparou a festa na melhor pensão do chamado “quadrilátero do pecado”, que tinha ao centro a Rua Riachuelo.

Quando quando chegou a pensão, de porre, todas as garotas da casa, fechada especialmente para a data, foram colocadas de costas para a parede da sala, a fim de que o grande astro apontasse aquela com quem ficaria. Dito e feito, a escolhida foi Raimunda Bastos, que ele levou para o quarto e lá ficou até a noite do dia seguinte. Perdeu a hora e a viagem que subiria o Amazonas, voltou, depois ao caribe.

O efeito das muitas horas de amor com o famoso galã transformaram completamente a vida da moça, batizada com nome de " a mulher de Errol Flynn". Já nos anos 50, tinha clientela cativa e seleta freguesia de clientes que vinham até de estados vizinhos para merecer seus favores.
A inesquecível Raimundinha, “a mulher do Errol Flynn”, povoou o imaginário dos adolescentes e dos marmanjos nesses anos, onde ficou na mesma pensão até então.

Raimunda Bastos morreu rondando os 80 na casa comprada com os dólares que o ator lhe deu, nas duas lendárias noites, no bairro do Guamá. Certa de ter exercido com eficiência e alta competência, aquela que chamam de “a mais antiga das profissões”. o que acabou permitindo que entrasse para a história como a “mulher do Errol Flynn”. Saudades eternas.

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A referência para a postagem foi do colaborador Jose Maria Junior com informações do texto publicado em http://50anosdetextos.com.br/2010/a-mulher-de-errol-flynn/

Fotos: Internet(1) e a identificação da "zona" de Belém nos jornais em 1921 ( José Maria Junior)
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1 comentários:

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20 de outubro de 2021 às 15:55 ×

História interesante

Parabéns Eliezer.azevedo71@gmail.com.
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