Da Praça Princesa Isabel no distante alagado às margens do Rio Guamá para o mundo. A Europa em 3 dias prometia a propaganda, provavelmente nas décadas de 30 e 40 do século XX, com seus hidroaviões.
O escritor Salomão Laredo lembrou desta época em uma narrativa de 2003: "O terminal de passageiros, que servia para pouso e decolagem, ficava às margens do rio Guamá.. o terminal da Condor era de uma ponte de madeira, em meio a um terreno alagado. Também havia um barracão coberto de palha. E, bem próximo, acho que existia um bar. Era muito comum as pessoas se dirigirem ao terminal para ver os aviões pousarem e decolarem. Era um passeio de domingo.
A Condor Syndikat, transformaria-se depois na brasileira Cruzeiro do Sul. Daquela época ficou a herança da pronúncia alemã. ‘Côndor’, até hoje ouvida em relação ao bairro, e não ‘Condôr’, em português sobre pássaro”.
Agora quando passar pela Bernardo Sayão, olhe com mais atenção para a Praça Princesa Isabel. Alí já foi um dos lugares mais importantes da capital. Seu aeroporto.
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Fonte: Fragmentos Belém.
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