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PATRIMÔNIO. De asilo para índias ao mais antigo colégio do estado

A impressionante história de um asilo para 15 índias e meninas carentes que pagava dotes para os futuros maridos e ensinava “exercício de agulhas”, que há 210 anos faz parte da sua vida e você nem sabia disso.

A mais antiga instituição de ensino em funcionamento no estado e uma das mais antigas do Brasil que segue ensinando. A história começa em Junho de 1804, com “Fundação Recolhimento das Educandas” na Rua do Açougue, hoje Gaspar Viana. 34 anos anos depois, as índias davam lugar as meninas órfãs desamparadas e pensionistas, no que viria a ser o Colégio Nossa Senhora do Amparo, funcionando no casarão da antiga Central de Polícia no Comércio.

Uma curiosidade. Quando noivas as internas, o Colégio dava o enxoval e 300 mil réis, além do dote dado pelo Tesouro Nacional de 500 mil réis ao noivo após oito dias de casamento.
Outra curiosidade. Além da educação religiosa, curriculum com “Exercícios de agulha em geral e todas as necessidades femininas” e “ Artes de recreio – canto, piano, dança e desenho.

O atual prédio na então Estrada da Independência, é construído durante 12 anos , quando o Colégio para a ser o “Instituto Gentil Bittencourt”

Na metade do século XX, o governo transfere as órfãs para o Orfanato Antônio Lemos, em Santa Isabel e o educandário deixa de ser público.

Só em 1972, as o Gentil vira um colégio Misto. Quanto passar pela Magalhães Barata depois da 14 de março, olhe para a esquerda. Contemple a arquitetura majestosa, e agora conte que tudo aquilo tem história... a sua história.

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