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ANTES E DEPOIS. Preservação, política e a sentença do Palacete Dioclécio Correa.

ANTES E DEPOIS. Um patrimônio dentro de um dos cenários mais tradicionais da capital, desapropriado pelo Estado para ser um centro de cultura, mas que segue , há 16 anos, da mesma maneira. Fechado, abandonado, quase condenado. A triste história do palacete do médico Dioclecio Correa.

 O Diário Oficial do Estado, anunciava através do Decreto nº780 a expropriação da residência situada à rua Dom Alberto Galdêncio Ramos nº24, em frente a Concha do CAN defronte à lateral da concha acústica do CAN.




O interesse público tinha como motivação a entrega do histórico edifício ao Banpará para que pudesse "desenvolver ações de promoção, apoio e incentivo nas áreas de educação, cultura e assistência a comunidades urbanas - rurais".

Na casa residiu o médico Dioclecio Corrêa ( cuja placa identificado ainda podia ser encontrada) e sua esposa Geralda, pais de Cléa Corrêa que casou-se com Edgard Facióla. O casal residia na Chácara Bem-Bom.

No térreo, funcionou o aristocrático clube da Assembléia Paraense entre 1940 e 1945, conforme o livro memórias editado pelo clube.  Cinco herdeiras de Dioclecio que, por serem filhas de Edgard Facióla, detiveram a propriedade da metade da Chácara Bem-Bom ( outro patrimônio perdido) e da metade do Palacete Faciola, já mostrado aqui, ( que espera a hora de cair).

Coincidência ou não, conta o professor e pesquisador Haroldo Baleixe e seu Blog, os três bens foram retirados e desapropriados da família Faciola em gestões da prefeitura de Edmilson Rodrigues/Ana Júlia Carepa (1999) e dois no governo Ana Júlia Carepa — em um único dia: 1º de fevereiro de 2008.

A política que poderia somar parece jogar a pá de cal no que restou desta herança. Passam os partidos, sobram os legados. Esquecem os políticos que a coisa pública é maior que as tendências ou os interesses específicos. Pobre memória coletiva.

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Fontes : Blog do Baleixe/Haroldo Baleixe. Fotos: Blog do Baleixe / Assembléia Paraense / Google 2012 .
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1 comentários:

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Unknown
admin
27 de agosto de 2021 às 20:06 ×

Muito bom! Cresci vendo esses camarões,parte de nossa história abandonados pelo poder público! Não há política de preservacao@ nao demora muito só restará.lembrancas@!

Parabéns Unknown.
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