Lendas Urbanas. A história das prostitutas de carteirinha é real...

Algumas lendas urbanas passam para a história como se fosse produto da criação do imaginário popular. O que , as vezes, nem se desconfia, é que algumas dessas história surgiram, realmente, a partir de uma memória quase esuqecida, que nada tem a ver com lendas. 

É o caso da “Prostituta de Carteirinha” . Pesquisa do Professor 

No início do século XX , Belém tratava as prostituta como questão de saúde pública. Elas tinham até um hospital. O São Sebastião, que ficava onde hoje está o Hospital Barros Barreto. Conhecido como o Asilo das Madalenas, dele só restou a imagem do santo, que hoje recebe os visitantes do Hospital Universitário. Ou seja ele está alí, bem antes do hospital existir. 

Construído em apenas três meses para isolar os pacientes com varíola por volta de 1900 pela firma Manoel Pedro & Cia, o velho Hospital São Sebastião media 120 metros de comprimento por 22 de largura. Tinha água encanada e luz elétrica, coisa pouco comum na época, em região então tão distante da cidade. Administrado pela Santa Casa de Misericórdia até o ano de 1921, foi cedido ao estado e virou hospital de isolamento para contagiantes venéreos, destinado exclusivamente para o tratamento de meretrizes. As feiras não queriam essa clientela, e já sob a tutela pública ganhou o apelido de “Asilo das Madalenas”.

Era a policia que recenseava as meretrizes da capital, restritas um gueto de um bairro chamado de zona. Havia 772 “mulheres públicas” matriculadas. Tinham cadernetas de identidade do Instituto Médico Legal . Era o “Serviço Medico-Policial das Meretrizes, profilaxia das doenças venéreas e fiscalização da prostituição”. Daí talvez advenha à expressão “fulana é prostituta de carteirinha”. Apresentavam-nas para exame semanal. 

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Fonte: Pesquisa do professor José Maria de Castro Abreu Jr que pode ser vista integralmente no artigohttp://arquiteturaufpamemoria.blogspot.com.br/2013/10/o-asilo-das-madalenas.html

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