Antes e Depois. A história de um obelisco que marcou a paz entre o governador e o juiz. De um Largo, que ganhou o nome de Memória, para lembrar o célebre acordo, e de uma praça, que existe, sem que você nunca tenha sabido de sua existência. Tudo isso no meio do seu caminho de todo dia...
O postal antigo nos remete ao início do século na Entrada do Largo da Memória ( que muitos confundem com o Largo do Redondo - este que fica na 16 de novembro), na esquina da Quintino com a Estrada de Nazareth.
O Largo surgiu em propriedade de João Batista Tenreiro Aranha, membro de antiga e tradicional família do Pará, que parece ser herdeiro do velho Capitão-mor Bento Maciel Parente.
A denominação de Largo da Memória, surgiu para lembrar o reatamento da amizade do governador José de Nápoles Telo de Menezes com o Juiz de Fora José Justiniano de Oliveira Peixoto, e foi durante muito tempo marcado por um obelisco.
Em 1858, demoliu-se àquele obelisco. Em 1859, desapropriou-se o sítio de Tenreiro Aranha, para a abertura de novas ruas e estradas. Surgiram, daí novas ruas e estradas.
O Largo da Memória, teve, depois, sua denominação mudada para Redenção e hoje, acredite, é uma praça, chamada de Infante Dom Henrique.
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Fontes: Arquivo e Hc Galllery
Fontes: Arquivo e Hc Galllery
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