A história de um curtume que se estendia pelo território de toda uma cidade, que construiu estradas, que engarrafou a primeira água mineral do Pará, que não permitia bebida alcoólica e só empregava católicos praticantes que frequentavam a missa todo domingo. A já quase esquecida história do Curtume Maguary.
O Curtume Maguary pertencia ao português Mário Almeida e foi vendido ao inglês Cláudio Saunders em 1 de março de 1916. A Vila Maguary possuía além das moradias, cinema, cantina, escola, posto médico, centro de recreação, clube, hotel, tiro de guerra.
Para ser um operário do Curtume era preciso ser católico praticante e ir todo os domingos a missa. Na Vila Maguary era proibido pelo seu proprietário a venda de bebidas alcoólicas. Certa vez um operário bebeu e chegou porre na “zona proibida”, sendo considerado um escândalo, que motivou a sua demissão. As terras do Curtume Maguary abrangiam terras da Cidade Nova, Guajará e PAAR.
O Sócio Dinamarquês de Saunders, o Arthur Davids possuia um chalé na avenida Tito Franco (Atual Alm. Barroso) entre as travessas Curuzu e Antonio Baena, um chalé hoje do Instituto Evandro Chagas.
Em 1926, o Sr. Saunders mandou construir uma estrada que saia do Curtume e seguia pelo Itabira onde atravessava uma ponte sobre o igarapé Maguari, alcançando as matas do 40 Horas saindo na Providência (ao lado do atual viaduto do Coqueiro). A estrada era considerada particular, pois o Curtume construiu uma casa próximo ao porto e, colocou uma corrente com cadeado, para passar era preciso ter ordem do Escritório Maguary, a pessoa encarregada de cumprir essa determinação era a dona Luiza.
A estrada da Providência construída pelo Saunders recebeu este nome em virtude da existência do Colégio de freiras Providência, existente desde a época da cabanagem, em estrutura de aço pertencente ao Arcebispado do Pará, adquirida pelo Saunders para a construção da sede industrial.
A segunda estrada a ser construída foi a atual Av. Claudio Saunders, que inicia na Vila Maguari e terminava na parada de Ananindeua na Estrada de Ferro de Bragança. Após a inauguração haviam disputa de corridas de cavalo pela nata da sociedade Maguariense.
A primeira água mineral surgida no Pará foi a Água Maguary extraída de uma fonte existente na Quinta Carmita.
Fontes: Roberto Queiroz de Leão. Maguary: vôo ao seu passado. Ananindeua, 1999/ Belém da Saudade, 1996.
O Curtume Maguary pertencia ao português Mário Almeida e foi vendido ao inglês Cláudio Saunders em 1 de março de 1916. A Vila Maguary possuía além das moradias, cinema, cantina, escola, posto médico, centro de recreação, clube, hotel, tiro de guerra.
Para ser um operário do Curtume era preciso ser católico praticante e ir todo os domingos a missa. Na Vila Maguary era proibido pelo seu proprietário a venda de bebidas alcoólicas. Certa vez um operário bebeu e chegou porre na “zona proibida”, sendo considerado um escândalo, que motivou a sua demissão. As terras do Curtume Maguary abrangiam terras da Cidade Nova, Guajará e PAAR.
O Sócio Dinamarquês de Saunders, o Arthur Davids possuia um chalé na avenida Tito Franco (Atual Alm. Barroso) entre as travessas Curuzu e Antonio Baena, um chalé hoje do Instituto Evandro Chagas.
Em 1926, o Sr. Saunders mandou construir uma estrada que saia do Curtume e seguia pelo Itabira onde atravessava uma ponte sobre o igarapé Maguari, alcançando as matas do 40 Horas saindo na Providência (ao lado do atual viaduto do Coqueiro). A estrada era considerada particular, pois o Curtume construiu uma casa próximo ao porto e, colocou uma corrente com cadeado, para passar era preciso ter ordem do Escritório Maguary, a pessoa encarregada de cumprir essa determinação era a dona Luiza.
A estrada da Providência construída pelo Saunders recebeu este nome em virtude da existência do Colégio de freiras Providência, existente desde a época da cabanagem, em estrutura de aço pertencente ao Arcebispado do Pará, adquirida pelo Saunders para a construção da sede industrial.
A segunda estrada a ser construída foi a atual Av. Claudio Saunders, que inicia na Vila Maguari e terminava na parada de Ananindeua na Estrada de Ferro de Bragança. Após a inauguração haviam disputa de corridas de cavalo pela nata da sociedade Maguariense.
A primeira água mineral surgida no Pará foi a Água Maguary extraída de uma fonte existente na Quinta Carmita.
Fontes: Roberto Queiroz de Leão. Maguary: vôo ao seu passado. Ananindeua, 1999/ Belém da Saudade, 1996.
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