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PATRIMÔNIO. O mais antigo cemitério judaico do Brasil, um dos menores do mundo.

Lugares Esquecidos de Belém. Existem registros da presença de imigrantes judeus em Belém antes de 1820, mas foi só com a constituição imperial de 1824, que permitiu o culto privado e doméstico de outras religiões, além da católica, que eles começam a exercer os atos de uma comunidade organizada.
A primeira Sinagoga é de 1824 – Essel Abraham, a segunda em 1826 ou 1828 - Shaar Hashamaim. Funcionavam na Rua da Industria (Gaspar Viana) e Largo das Mercês, como visto na nota do Jornal Diário de Belém de 15 de fevereiro de 1882.
As sinagogas eram mais que templos religiosos. Eram centros de acolhimento dos imigrantes que chegavam sobretudo de Portugal, Espanha e do Marrocos Espanhol e Francês.
Diferente dos judeus Holandeses que chegaram em Pernambuco no século XVI, mas logo foram para fundar Nova Yorque, expulsos por Portugal; os judeus da Amazônia aqui permanecem há cerca de 200 anos, sendo a mais antiga comunidade organizada do Brasil ainda existindo.
O cemitério em frente ao Soledade é o primeiro do país, e um dos menores. Funcionou de 1842 a 1915 quando foi aberto outro no Santa Isabel, ao lado do cemitério cristão. Hoje fechado para evitar a ação de vândalos, é testemunho de uma época quando a Serzedelo ainda se chamava Rua São Vicente de Fora. Quando passar de novo pelo, a caminho da praça Batista Campos, contemple esta história.
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Fontes : REVISTA DE ESTUDOS JUDAICOS. Belo Horizonte / Jornal Diário de Belém 1882 /http://www.lugaresesquecidos.com.br/2011/10/cemiterio-de-nossa-senhora-da-soledad.html
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