Quando a rua era apenas mais um rio... Houve um tempo em que um pântano ocupava metade de toda a área urbana capital paraense. Uma realidade que mudou radicalmente com o aterramento de um Igarapé, que começava nas docas do Ver-o-Peso e se estendia em paralelo ao Rio Guamá, limitando o crescimento da cidade.
Foi só a partir do aterro do Alagado do Piri que surgem a 16 de novembro ( Estrada de S. José ) , a Padre Eutiquio (Travessa de São Matheus) e a Av Almirante Tamandaré ( Estrada das Mongubeiras também conhecida como Rua do Arsenal) .
O Aterro começou em 1803, mas a reforma urbana só foi concluída 50 anos depois. Augusto Meira Filho, descreveu a obra na “Evolução histórica de Belém do Grão-Pará”, em 1976. Manuscritos encontrados no arquivo público, contam que o capitão de engenho Marcos de Salles se envolveu com o Alagado do Piri e precisou concluir 3 fases.
A limpeza das valas que cortavam a atual Avenida Almirante Tamandaré; a Instalação de estacas nas bordas para impedir o desmoronamento e o calçamento/ empedramento da via. Histórias de uma urbanização desconhecida desta cidade.
Nas fotos , a planta da cidade, ainda com o alagado do Piri em 1773, e já no final do século XIX, a Estrada do Arsenal(Av.Tamandaré), A Estrada de S. José( Av. 16 de Novembro e a Travessa de S. Matheus/Estrada da Manduba ( Rua Padre Eutíquio).
Fonte: Gronfellt 1773/ Diário do Pará/ Internet
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