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FOTOGRAFIA. A desconhecida história do primeiro fotografo de Belém, um dos primeiros do mundo.


A incrível história de um dos pioneiros da fotografia mundial, roubado por índios no rio Orinoco , um norte-americano de 23 anos que na primeira metade do século XIX debravou ( e registrou ) parte da América do Sul e fundou em Belém, o primeiro estabelecimento fotográfico em 1846. A desconhecida história de Charles DeForest Fredricks.

Em 1843, com apenas vinte e três anos de idade, comprou uma máquina daguerreotipa (formação de imagens sobre de cobre recoberta por uma de prata, que em uma câmara escura recebia a luz de um pequeno orifício projetando a imagem sobre a placa
) viajou para a Venezuela a fim de visitar seu irmão Ciudad Bolívar. No caminho para o Brasil, viveu grande aventuras depois que os guias indígenas fugiram com as canoas e provisões em plena selva. Sobreviveu milagrosamente e retornou a Nova York.

Volta ao Brasil em data não definida, mas os anúncios publicados no jornal Treze de Maio indicam que, em 1846, o seu estabelecimento fotográfico já estava instalado em Belém, no Largo da Misericórdia. Permaneceu na cidade por apenas alguns meses, onde exerceu também a atividades de ourives.

Nessa época a fotografia foi apresentada como uma mercadoria de luxo, na medida em que seus recursos cênicos permitiram a representação de um modo de vida burguês, empreendido pelas novas elites urbanas, que se apegavam mais à aparência de civilização do que a uma transformação de valores.

Câmeras similares podem ser vistas na amostra permanente do Secc Boulevard. Conheça e Preserve esta memória.

Fonte: PAISAGENS URBANAS: FOTOGRAFIA E MODERNIDADE NA CIDADE DE BELÉM (1846-1908) ROSA CLAUDIA CERQUEIRA PEREIRA, 2006 / Historic Camera


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