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PROPAGANDA. No paraíso das calcinhas no mundo do PQP


Essa é o que se poderia chamar de incrível PPP, ou Propaganda Popular Paraense. É o Rei de... da Rainha da... ou o Imperador de.. Tudo para convencer o consumidor de que o melhor endereço passava por essas majestades do varejo. Como se não bastasse, era possível coroar com textos e trejeitos que serviam para aumentar todo o “frisson” no negócio.

Uma das pérolas dessa propaganda popular são os adereços femininos. E nada melhor do que procurar o antológico PQP, o jornal Pra Quem Pode, do comendador Raymundo Mário Sobral, lá pelos anos de 1984.

Mercadologicamente avançada, a loja “Rei das Calcinhas” anuncia promoção sensacional em que paga 300 cruzeiros ou no falar popular, na gíria da época, “300 paus”, sem trocadilho pelas “suas calcinhas velhas ou furadas”. Era um avantajado título de duplo sentido. Elas valem “o desconto de trezentos cruzeiros na compra de uma calcinha nova”. E incentiva: “Nada de jogar fora aquela calcinha velha”.

Em outro anúncio da mesma “campanha” anterior ao primeiro, oferta diferente: cada calcinha no estado, “valerá um desconto de duzentos cruzeiros”! A inflação galopante da época fez ampliar o valor da oferta, destes CR$ 200,00 para os “300 paus”. Cultura econômica e coisas de marketing...

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A fonte preciosa desse relato ( e das imagens) é o Blog Pelas Ruas de Belém.
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