A desconhecida história de um paraíso, que esconde um capitulo importante da crise social provocada pela borracha; do aumento da criminalidade em Belém há 80 anos, e de uma parte mal contada da repressão política durante o regime militar. E você que já visitou Cotijuba, na Belém insular, nunca soube disso.
O nome foi dado pelos índios Tupinambá. Em Tupi, significa "trilha dourada", possivelmente em razão das muitas falésias que expõem a argila amarelada que compõe o solo da ilha. Em 1784, ali se comercializava o arroz cultivado no Engenho Fazendinha.
Em 1933, a criminalidade infanto-juvenil em Belém atingiu índices alarmantes. O fim do ciclo da borracha provocou o êxodo da população cabocla para a metrópole, com todos os problemas sociais decorrentes dessa explosão urbana.
Para abrigar esses menores infratores, surgia o Educandário Nogueira de Faria. No Estado Novo, ainda nos anos 30, acabou sendo prisão para condenados políticos. Em 1945, imigrantes japoneses, ensinaram técnicas agrícolas aos educandos fundando uma Cooperativa.
Em 1968, no auge do regime militar de 64, surge uma penitenciária na ilha, que acabou se sobrepondo ao educandário . A ilha se transformou em ilha-presídio, recolhendo condenados e presos políticos, adultos e menores, com um sistema penal violento e arbitrário.
Foram os menores e os presidiários construíram o sistema viário que se mantém pouco modificado até os dias atuais. A Colônia Penal de Cotijuba foi desativada em 1977.
Nas fotos, o passado e o presente...
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Fonte: http://bit.ly/Mfl0zw / breados on line
Fonte: http://bit.ly/Mfl0zw / breados on line
3 comentários
Clique aqui para comentáriosBom dia,
ResponderAchei a matéria muito interessante, onde eu poderia encontrar mais fotos antigas deste presidio?
Gostei
ResponderEste lugar é dotado pelo iphan?
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